quinta-feira, 26 de março de 2009


Mocidade espírita,
Ergamos a nossa voz.
O mundo clama por Cristo
E o Cristo clama por nós.

Sigamos desassombrados,
À luz do Consolador,
A luta de cada dia
É a nossa vinha de amor.

Na companhia sublime
Do Amigo Excelso e Imortal,
Nós somos semeadores
Da terra espiritual.

Marginando-nos a estrada
De fé risonha e segura,
Há corações afogados
No pântano da amargura.

Ao lado das nossas flores
De doce deslumbramento,
Há soluços desvairados
De angústia e de sofrimento.

Em toda parte, aparecem
Desertos, charcos, espinheiros...
Sejamos braços afetivos
Do Divino Jardineiro.

Plantemos alegremente,
Sob a fé que não descansa,
Bondade, paz, otimismo,
Consolação e esperança.

Aguardem-nos, vigilantes,
Para a glória do trabalho,
A imprensa, a tribuna e o livro,
A enxada, o tijolo e o malho.

Não desdenhemos servir,
Em todas as condições.
Espiritismo aplicado
É sol para os corações.

Estendamos sobre a Terra
A benção que nos invade,
Multiplicando os domínios
Da santa fraternidade.

Amor que salva e levanta
É a ordem que nos governa.
Na lide em favor de todos,
Teremos a vida eterna.

Mocidade espírita,
Ergamos a nossa voz.
O mundo clama por Cristo
E o Cristo clama por nós.

(Casimiro Cunha - Chico Xavier)

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