Mocidade espírita,
Ergamos a nossa voz.
O mundo clama por Cristo
E o Cristo clama por nós.
Sigamos desassombrados,
À luz do Consolador,
A luta de cada dia
É a nossa vinha de amor.
Na companhia sublime
Do Amigo Excelso e Imortal,
Nós somos semeadores
Da terra espiritual.
Marginando-nos a estrada
De fé risonha e segura,
Há corações afogados
No pântano da amargura.
Ao lado das nossas flores
De doce deslumbramento,
Há soluços desvairados
De angústia e de sofrimento.
Em toda parte, aparecem
Desertos, charcos, espinheiros...
Sejamos braços afetivos
Do Divino Jardineiro.
Plantemos alegremente,
Sob a fé que não descansa,
Bondade, paz, otimismo,
Consolação e esperança.
Aguardem-nos, vigilantes,
Para a glória do trabalho,
A imprensa, a tribuna e o livro,
A enxada, o tijolo e o malho.
Não desdenhemos servir,
Em todas as condições.
Espiritismo aplicado
É sol para os corações.
Estendamos sobre a Terra
A benção que nos invade,
Multiplicando os domínios
Da santa fraternidade.
Amor que salva e levanta
É a ordem que nos governa.
Na lide em favor de todos,
Teremos a vida eterna.
Mocidade espírita,
Ergamos a nossa voz.
O mundo clama por Cristo
E o Cristo clama por nós.
(Casimiro Cunha - Chico Xavier)
Nenhum comentário:
Postar um comentário